segunda-feira, 18 de março de 2013

Notebook, netbook, tablet ou ultrabook? (*)


                                                                                            by Azevedo Pardinho (**)

Recentemente (abril/2011) publiquei um artigo sobre informatiquês, isto é, um glossário de termos comuns utilizados na informática. Você pode acessar este artigo e outros no blog  http://azevedopardinho.blogspot.com.  Neste artigo tentarei desvendar algumas dúvidas que pairam acerca das novidades tecnológicas entre os portáteis que estão cada vez mais se popularizando.  Muitas pessoas me questionam se devem comprar um notebook ou netbook.  O notebook, também conhecido como laptop, é equivalente a um computador de mesa, só que mais compacto e, o mais importante: portátil, o que garante sua mobilidade.  Já o netbook, também jocosamente conhecido como “notebook de madame”, diferencia do notebook  pelo seu tamanho (de 7, 9 ou 10 polegadas de tela), recursos mais limitados (processadores perto dos 1 GHz) e ausência de leitor/gravador de DVD.  Essas máquinas (netbooks) são mais voltadas ao público estudante que precisa de algo bastante  compacto para “caber na bolsa”.  É comum vermos acadêmicos  utilizando  largamente estes equipamentos para fins de estudo. Há uma possibilidade que tal função seja gradativamente substituída pelos tablets, porém, como estes últimos ainda são muito novidade, é cedo para prever  a adesão (ou não) do público. Os tablets, por sua vez, são mais simples de usar e sua interface ainda é mais intuitiva do que os notebooks e os netbooks. Lembro o leitor que estamos falando de equipamentos obrigatoriamente conectados à internet (wi-fi ou cabeada)  e que apresentam uma excelente relação custo-benefício, variando sua utilização  de acordo com o perfil do usuário. Se não bastasse tantos termos (comercais ou não) para se referir aos portáteis (hoje não estou escrevendo sobre os smartphones...), a Intel (para quem não sabe, empresa top na produção de processadores e detentora da marca “Pentium”, lançou um termo (produto?) novo: o ultrabook:  um subgênero de computador superportátil, que quer usar este segmento para combater o sucesso crescente de dispositivos tablet, os quais, na grande maioria, não usam chips da Intel mas sim da britânica ARM. Segundo o site  Mashable, a especificação da Intel para essa nova categoria é ter notebooks poderosos, finos e elegantes abaixo da faixa dos US$ 1.000. Ainda nos dizeres da empresa, os ultrabooks representarão a união do melhor do universo dos tablets com o dos notebooks finos atuais. Esta disputa por tecnologia, apesar da confusão, ainda é salutar para o consumidor final. Quem diria que o Android, um sistema open source (código aberto) estimulado pela gigante Google começaria a despontar como um sistema operacional competitivo que começa a mostrar a cara em aparelhos de GPS, celulares e tablets, arranhando  o poderio da global Microsoft?  Se a própria Microsoft mostrou-se interessada em ingressar no mercado nestes pequenos portáteis, é de se esperar que a busca por um padrão de equipamento  que alie conectividade e portabilidade seja a força motriz neste ambiente tecnologicamente tão competitivo. Por mais entranho que possa parecer, as pessoas estão sempre ávidas por novidades e, muitas vezes, estão dispostas a pagar por isto, ainda que algumas decepções iniciais sejam inevitáveis.  A boa notícia é que os equipamentos estão cada vez mais conectados e o acesso à informação também é algo massificado. Se você  ainda não se “incluiu digitamente”, ainda é tempo. Procure no Google e/ou em sites mais especializados mais informações sobre as novidades que estou relatando neste artigo. Para esta edição é só, pessoal. Boa leitura e até a  próxima!

(*) Artigo originalmente publicado em janeiro de 2013 no Jornal Voz Tatuquarense. 
(**) Azevedo PARDINHO é técnico em informática e atende só em domicílios há cerca de 14 anos. Contatos: 9145-4235 (Vivo) 8721-7339 (Claro) 8508-0771 (Oi) 9966-2296 (Tim)









Nenhum comentário: