by Azevedo Pardinho (**)
Recentemente (abril/2011)
publiquei um artigo sobre informatiquês, isto é, um glossário de termos comuns
utilizados na informática. Você pode acessar este artigo e outros no blog http://azevedopardinho.blogspot.com. Neste artigo tentarei desvendar algumas
dúvidas que pairam acerca das novidades tecnológicas entre os portáteis que estão
cada vez mais se popularizando. Muitas
pessoas me questionam se devem comprar um notebook ou netbook. O notebook, também conhecido como laptop, é
equivalente a um computador de mesa, só que mais compacto e, o mais importante:
portátil, o que garante sua mobilidade.
Já o netbook, também jocosamente conhecido como “notebook de madame”,
diferencia do notebook pelo seu tamanho
(de 7, 9 ou 10 polegadas de tela), recursos mais limitados (processadores perto
dos 1 GHz) e ausência de leitor/gravador de DVD. Essas máquinas (netbooks) são mais voltadas
ao público estudante que precisa de algo bastante compacto para “caber na bolsa”. É comum vermos acadêmicos utilizando largamente estes equipamentos para fins de
estudo. Há uma possibilidade que tal função seja gradativamente substituída
pelos tablets, porém, como estes últimos ainda são muito novidade, é cedo para
prever a adesão (ou não) do público. Os
tablets, por sua vez, são mais simples de usar e sua interface ainda é mais
intuitiva do que os notebooks e os netbooks. Lembro o leitor que estamos
falando de equipamentos obrigatoriamente conectados à internet (wi-fi ou
cabeada) e que apresentam uma excelente
relação custo-benefício, variando sua utilização de acordo com o perfil do usuário. Se não bastasse
tantos termos (comercais ou não) para se referir aos portáteis (hoje não estou
escrevendo sobre os smartphones...), a Intel (para quem não sabe, empresa top
na produção de processadores e detentora da marca “Pentium”, lançou um termo
(produto?) novo: o ultrabook: um subgênero de computador superportátil, que
quer usar este segmento para combater o sucesso crescente de dispositivos
tablet, os quais, na grande maioria, não usam chips da Intel mas sim da
britânica ARM. Segundo o site Mashable, a
especificação da Intel para essa nova categoria é ter notebooks poderosos,
finos e elegantes abaixo da faixa dos US$ 1.000. Ainda nos dizeres da empresa,
os ultrabooks representarão a união do melhor do universo dos tablets com o dos
notebooks finos atuais. Esta disputa por tecnologia, apesar da confusão, ainda
é salutar para o consumidor final. Quem diria que o Android, um sistema open source (código aberto) estimulado
pela gigante Google começaria a despontar como um sistema operacional
competitivo que começa a mostrar a cara em aparelhos de GPS, celulares e
tablets, arranhando o poderio da global
Microsoft? Se a própria Microsoft
mostrou-se interessada em ingressar no mercado nestes pequenos portáteis, é de
se esperar que a busca por um padrão de equipamento que alie conectividade e portabilidade seja a
força motriz neste ambiente tecnologicamente tão competitivo. Por mais entranho
que possa parecer, as pessoas estão sempre ávidas por novidades e, muitas
vezes, estão dispostas a pagar por isto, ainda que algumas decepções iniciais
sejam inevitáveis. A boa notícia é que
os equipamentos estão cada vez mais conectados e o acesso à informação também é
algo massificado. Se você ainda não se
“incluiu digitamente”, ainda é tempo. Procure no Google e/ou em sites mais
especializados mais informações sobre as novidades que estou relatando neste
artigo. Para esta edição é só, pessoal. Boa leitura e até a próxima!
(*) Artigo originalmente publicado em janeiro de 2013 no Jornal Voz Tatuquarense.
(**) Azevedo PARDINHO é técnico em informática e atende só em domicílios há cerca de 14 anos. Contatos: 9145-4235 (Vivo) 8721-7339 (Claro) 8508-0771 (Oi) 9966-2296 (Tim)
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