segunda-feira, 30 de maio de 2011

INTERNET: OI-BRASILTELECOM, GVT, 3G, RÁDIO, COISA E TAL (*)


por Azevedo Pardinho (**)

Nas duas edições anteriores, publiquei dois glossários técnicos. Quem não os viu, ainda pode acessá-los no meu blog. Neste mês vou discorrer sobre um assunto interminável também que é o acesso a internet. Como a GVT “desembarcou”, no Tatuquara, finalmente, apresentando uma concorrência sadia, uma vez que sua principal concorrente não estava investindo na região e, perdoa-me a franqueza, estava deixando o usuário-cliente muito a desejar, é chegado um momento em que o acesso a internet, apesar de ser pago, precisa ser algo mais acessível e barato, mesmo porque, é um serviço que tem uma tremenda utilidade pública que vai além do Orkut, MSN, youtube e joguinhos. Certidões renavan, declaração de imposto de renda, emissão de boletos, comércio eletrônico, home-banking, educação à distância, publicação de currículos, editais de concurso, vestibular e ... a lista é infinita! Evito aqui ser “garoto-propaganda” de quaisquer operadoras porém, como esta coluna propõe-se ser de utilidade pública, cabe a mim, conscientizar o(a) leitor-usuário-consumidor que a modernização exige nosso acompanhamento tecnológico, isto é, ter uma relação amigável com a internet, seja saber navegar, usar email, conversar com pessoas em lugares distantes ou mesmo melhorar (ou aperfeiçoar) as relações pessoais e profissionais.” Pensar globalmente, agir localmente” , disse uma vez John Lennon: o bairro Tatuquara, pertencente à região sul de Curitiba, permanece crescendo, inclusive com a implantação, em breve, da nova Administração Regional Tatuquara, seus moradores precisam de uma infra-estrutura digna de cidadãos-curitibanos (perdoa-me o politiquês). Infelizmente, tenho visto muita precariedade nas opções de acesso à internet via rádio, seja no precário suporte técnico, seja na falta de aptidão de pessoas que se aventuram em prestar um serviço de internet, sem o devido preparo ou ainda sem o profissionalismo necessário para atuar nessa área, aliás, necessário para qualquer empreendedor atuar em diferentes áreas. Quanto à 3G, serviço ofertado pelas operadoras de telefonia celular, percebo também uma precariedade do serviço nesta região (problema de área de cobertura), levando o usuário a optar pelo serviço adsl (internet banda larga, por assinatura digital), que tem sido a opção mais indicada para diferentes perfis de uso. Graças a Deus, hoje, podemos optar por uma operadora ou outra, o que eu traduzo como uma concorrência sadia. Cabe a você leitor se informar melhor a respeito dos serviços de acesso à internet e fazer a melhor escolha. Como a tecnologia é algo permanentemente mutável, boas notícias sempre estão por vir. Para esta edição é só, pessoal. Boa leitura e até a próxima!


(*) publicado originalmente em maio/2011 no Jornal Voz Tatuquarense
(**) Azevedo Pardinho atende domicílios há mais de 10 anos na área de suporte técnico em informática. Contato: (41) 9966-2296 / 8503-9859 / 3248-5366 / 8721-7339 / 9145-4236.

Os vírus de computador: eles “ainda existem” e incomodam muita gente! (*)

Por Azevedo Pardinho (**)

Havia prometido aos leitores que nesta edição iria desenvolver melhor o assunto estabilizadores entretanto, por motivo de força maior, optei por discorrer por um assunto interminável: os vírus de computador, atualmente, mais conhecidos por “malwares”. Recentemente tive uma luta árdua com um tal de “sality” (que bloqueia o editor de registro e o gerenciador de tarefas) que, após horas de combate, tive que “dar o braço a torcer” e formatar a máquina, diante dos danos causados aos arquivos executáveis, me fazendo lembrar dos primórdios da computação pessoal, quando os primeiros vírus conhecidos atacavam a inicialização (boot) das máquinas assim como os programas executáveis exigindo, na maioria das vezes, a formatação completa, acarretando na perda total das informações gravadas na máquina em questão. Nesta época (1990) eram famosos vírus como o Athenas, o Michelangelo e o Leandro & Kelly, este último em homenagem a um terno casal de namorados brasileiros, do Recife, se não me falha a memória, demasiadamente utilizada em mais de duas décadas de computação pessoal. A partir dos anos 90, os malwares criados pelos malfeitores da tecnologia (hackers do mal e crackers) deixaram de objetivar a “destruição” das informações para buscar algo mais (entre aspas) inteligente: roubar dados das vítimas para futuras invasões, inclusive, desviar dinheiro de contas bancárias, pela internet. Nesta nova lógica de programação, não era interesse dos criadores destes malwares “danificar o sistema” da vítima, mas sim, se infiltrar (invadir) o sistema na busca de informações sensíveis (trojans que colhem senha de banco, por exemplo). Pelo que tenho visto, o sistema bancário, para evitar este tipo de fraude, tem incentivado os clientes o uso de “tokens” que são uma espécie de “pen drive” que pode gerar uma senha on line, instantânea, e exclusivamente temporária, validada para apenas uma transação o que (neste momento) impede completamente todas as formas de invasão conhecidas. Evito citar bancos mais ou menos seguros, mas posso dizer tranqüilamente que os bancos que mais investiram em tecnologia nas três décadas mais recentes, estão sendo os bancos mais seguros para operações “on line” na atualidade. Bom, reportando ao assunto em questão, mais uma vez, incansavelmente, vou sugerir as técnicas mais apropriadas para você usuário de computador, se sentir mais seguro, enquanto utiliza um computador que, invariavelmente está conectado à internet. Neste momento tenho confiado num mix de produtos que alia o antivírus alemão “antivir”, também conhecido como Avira, sempre aliado ao já consolidado Malwarebyte Anti-malware (MBAM), mantido por uma ONG transnacional que tem sido muito eficaz na identificação e na remoção dos malwares conhecidos. Os outros produtos, em todos os testes, infelizmente foram reprovados, inclusive alguns “vendidos” por algumas sacanas “provedoras” de internet. Agora, em se tratando ao “sality”, amigo... tenho testado a versão 2011 do AVG que está prometendo erradicar o intruso mas, como é tecnologia, os caminhos são um tanto incertos. É bom estarmos sempre atentos. Boa leitura pessoal.

(*) publicado originalmente em janeiro/2011 no Jornal Voz Tatuquarense
(**) Azevedo Pardinho atende domicílios há mais de 10 anos na área de suporte técnico em informática. Contato: (41) 9966-2296 / 8503-9859 / 3248-5366 / 8721-7339 / 9145-4236.

Mais glossário, para você estar a par em “informatiquês”

por Azevedo Pardinho (*)

Para quem acompanhou a edição anterior, separei alguns termos técnicos com seus respectivos significados, todos relacionados à rede de computador. Hoje agrupei alguns termos (produtos) com seus respectivos conceitos, para quem ainda tem alguma dúvida acerca dos equipamentos mais utilizados na informática e algumas características que podem ajudar na adequação de determinada tecnologia ao seu estilo de vida.

Desktop, ou simplesmente PC (personal computer), refere-se a um computador pessoal de mesa (desk=mesa, top= “em cima”), compreende no mínimo um gabinete (a popular CPU), um monitor, teclado e mouse. Pode acompanhar alguns acessórios como caixas de som, câmera web e impressora (multifuncional, ou não);

Notebook ou laptop: nos primórdios da computação pessoal, um notebook (inglês: caderno) era um computador portátil menor do que um laptop (lap: colo, top: em cima), hoje, no Brasil, são sinônimos, graças à evolução da tecnologia e a miniaturização dos componentes. Suas telas de LCD ou LED medem cerca de 15, 17 ou 21 polegadas.

Netbook: este já é um conceito mais recente (net=rede) e compreende equipamento portátil menor que um notebook, voltado para as funcionalidades da internet. Observe que ele tem recursos mais limitados e não tem leitor (gravador) de DVD, suas telas variam dentre 7, 9 e 10 polegadas. Atendem o perfil de estudantes pelo seu tamanho e portabilidade.

Mainframe ou servidores: mais destinados a empresas são poderosos PCs voltados para tarefas de servidores de rede ou aplicações mais complexas. Contrariando algumas expectativas futurólogas, com a possibilidade de computação em nuvem (clould computing), os mainframes existem e prometem ser muito úteis nesta “nova” forma de utilização da tecnologia.

All-in-one (tudo em um): assunto já retratado nesta coluna, estes fabricantes (ou montadores) “embutem” a CPU atrás da tela, normalmente de LCD, dispensando a utilização de muitos cabos, principalmente pelo recurs00o touch-screen (toque de tela) e dispositivos sem fio (mouse e teclado). Como ainda é um produto novo, é difícil antever se a “nova moda” vai pegar. Nos três primeiros meses de 2010 foram comercializadas 30 mil unidades (fonte: notícias r7), o que representa apenas 2% do mercado de desktops, mas parece despontar um mercado promissor.

Tablet-PC: e por falar em novidade, o tablet (tablóide, tablete ou prancheta), atualmente representado pelo Ipad, da Apple (90%), existindo também o da Galaxy Tab, da Samsung, é um portátil que serve para acessar a internet, ler e-books (livros eletrônicos) e organização pessoal ainda está insipiente no mercado brasileiro, porém sua rápida popularização é um sinal que a Apple (aquela empresa da maçãzinha) está de olho no público consumidor de classe B e C. E esperar pela reação dos concorrentes (Microsoft)!

Smartphones, Pocket PC, Black Berry, Palm, Hand-helds e similares: resta descrever sobre estes poderosos portáteis que também embutem uma CPU e possuem um sistema operacional que, apesar da telinha pequena, são excelentes ferramentas de comunicação (leia-se: celular) e organização pessoal. Os fabricantes têm surpreendido o mercado com lançamentos cada vez mais atraentes (custo x benefício) e garantem o seu espaço na modo-de-vida cada vez mais digital das pessoas. Por hora é só pessoal. Boa leitura e até a próxima edição!


(*) publicado originalmente em abril/2011 no Jornal Voz Tatuquarense