quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tudo em um: para onde vai a informática

Nesta semana, estava pesquisando sobre o lançamento de novos processadores, para fazer um "upgrade" (atualização) no jornal. Precisávamos de uma máquina básica para arte final. Eu lembrava que o Dual Core da Intel era um bom processador mas que, o Core 2 Quad (quatro núcleos) seria mais indicado para executar programas gráficos, aliado também a uma boa placa de video (512 MB ou superior). Tenho visto lojas oferecendo PC com este processador na faixa de R$ 1.400. Nada mal! Fiquei surpreso ao de deparar com os mais recentes lançamentos da Intel, da conhecida família I7. tendência para um futuro próximo, esses processadores chegam a custar R$ 2.700 ou mais (só o processador). Existe um PC "ferrari" destes que custa cerca de 10 mil reais (fonte: firstplace.com). Bem sabemos que o sistema operacional em voga é o Windows 7 e ele roda perfeitamente em máquinas modestas, com processadores Celeron de 1.8 GHz, com 2 gigabyte de RAM. Então, estas "máquinas do futuro", salvas as exceções (gamers-níacos, servidores de rede e engenharia pesada), estes processadores ainda precisarão esperar algumas novidades tecnológicas que, por sua vez, justifiquem o “upgrade”. Por outro lado, o advento dos netbooks, os smartphones, o barateamento dos notebooks e, mais ainda, com os múltiplos lançamentos de computadores “tudo em um” (por ex.: Union da Positivo, ou Studio One, da Dell etc) tem beneficiado o consumidor porque a “disputa” pela tecnologia mais adequada ao seu estilo de vida tem proporcionado uma gama de boas opções com ótimas relações custo-benefício. A Microsoft já anunciou que vai lançar um “tablet PC” para concorrer com o Ipad (da Apple) mas que, sinceramente, afeta apenas o mercado norte-americano. Não prevejo grandes lançamentos da Microsoft no campo do software. Já, a expectativa do novo sistema operacional da Google têm decepcionado nos primeiros testes realizados em laboratório, chegando a ser considerado apenas um “browser” (navegador) da Internet com alguns aplicativos. Bem, se isso for realmente verdade, isto ainda é uma amostra que a Google continua apostando na “computação em nuvens”, ou seja, naquela em que você roda todas as suas aplicações apenas num servidor (nuvem), não precisando de ter aplicativos instalados na máquina (isto pode ser assunto para o próximo artigo). Bom, resumo da ópera: para nós, meros mortais, os equipamentos modestos, na faixa de 1000 a 1500 reais parecem resolver 99% das atuais exigências de tecnologia. Novidades estão sempre porvir. Por hora é só pessoal. Boa leitura e até a próxima edição!


(*) Azevedo PARDINHO atende domicílios há mais de 10 anos na área de suporte técnico em informática. Contato: (41) 9966-2296 / 8503-9859