quarta-feira, 14 de março de 2012

Prós e contra do suporte técnico em domicílio


By Azevedo Pardinho (*)

“Não é difícil ser técnico, difícil é o ser humano.”

Há cerca de 14 anos (1998) fundei uma empresa de informática, na categoria Simples, com as seguintes características: nós só atendemos em domicílio, a estrutura precisa ser enxuta e o mais impressionante: o custo fixo da empresa precisaria ser próximo do zero! Com um custo fixo nesta faixa, eu poderia proporcionar um atendimento de qualidade em domicílio, a um preço relativamente barato (menor custo => maior benefício). Procurei de todas as maneiras, isentar o (possível) cliente da “taxa de visita” ou orçamento, assim como sempre evitei cobrar as famosas “horas técnicas” que, francamente, até hoje, tenho uma enorme dificuldade de calcular o seu real valor e nem sei, precisamente, como as empresas podem calcular o que é o valor de uma visita ou o valor da “hora técnica”, que necessariamente, precisaria ser qualificada profissionalmente e, preferivelmente, seria saturada do “uso da massa cinzenta” do técnico contratado. Ora, brincadeiras à parte, eu compreendo que, para uma empresa que trabalha com a compra e venda de equipamentos de informática e que precisa arcar com os custos (e investimentos) de ponto comercial, estrutura local, luz, telefone, internet e... e técnicos qualificados, a necessidade do deslocamento em domicílio, nestes casos, acarretaria num dispêndio que, necessariamente é repassado automaticamente ao cliente ou, na menos melhor das hipóteses, no mínimo, uma “taxa de visita” é necessário cobrar. O complicado é tentar entender o que seria um problema “simples” de ser resolvido de um problema “complexo” para ser sanado. Penso que, além da experiência do profissional contratado, devam prevalecer três aspectos primordiais: ética, técnica e, por derradeiro, a estética. Diante deste exposto, “conversando a gente se entende”, resolvi cobrar por “solução de problema”, com garantia de satisfação do usuário-cliente. O atendimento em domicílio apresenta, dentre outras características as seguintes vantagens: (01) o equipamento (software e hardware) em questão se encontra fisicamente e instalado numa rede elétrica e de telefonia onde alguns aspectos técnicos são de suma importância; (02) os periféricos do equipamento como modem,

roteador, hubs, webcam, impressora, scanner etc se encontram no local e portanto, não precisam ser reinstalados ou reconfigurados, minimizando a margem de erros e facilitando a vida do usuário; (03) o peopleware (cliente-usuário) pode acompanhar o trabalho e, desta maneira se inteirar melhor dos problemas solucionados, esclarecendo dúvidas e, o mais importante, aprendendo a prevenir os erros mais comuns evitando manutenções corretivas; (04) o atendimento é personalizado, isto é, o contato humano (o mais importante) é preservado e, com isso, é possível medir a qualidade do serviço contratado, inclusive, garante-se, desta maneira, que o atendimento seja diferenciado, haja vista, que as necessidades humanas e tecnológicas variam de pessoa a pessoa o difere enormemente de um “atendimento em balcão”. Bom... estes são os ”prós” do atendimento em domicílio. Para listar os “contra”, penso que a ansiedade, o “serviço para ontem”, a falta de organização e dificuldade de agendar o serviço podem ser listados como dificuldades. Porém, persisto, se você optar para levar o equipamento para algum lugar, você estará evitando algumas vantagens descritas acima que só a experiência e o tempo irão demonstrar. Para esta edição é só pessoal, pessoal mesmo. Boa leitura e até a próxima!

(*) Azevedo PARDINHO é técnico em informática e atende só em domicílio há cerca de 14 anos. Contatos: 8145-4236 Vivo 8721-7339 – Claro - 9966-2296 TIM – 8503-9859 Oi-Brt