sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

COMPUTAÇÃO EM NUVEM, ALGO SOBRE...


Mês passado, comecei a escrever sobre computação em nuvem. O tema é emergente e percebo que cada vez mais, as pessoas têm utilizado o webmail e pouco a pouco, vão abandonando os programas clientes de email, já que o fator mobilidade é um diferencial importante entre os equipamentos portáteis (celulares, smartphones, hand held, netbook e notebook) e os computadores de mesa (desktop). É verdade que o anunciado sistema operacional da Google (Chromium) anda um tanto atrasado e têm gerado mais expectativa que realmente notícia quanto à real condição de competitividade ao já consolidado mercado do Windows, da Microsoft. Numa rápida pesquisa em sites de comércio eletrônico, você encontra uma maioria esmagadora de netbooks com o windows 7 pré-instalado. O que prova, mais uma vez, que a microsoft deu um passo a frente no mercado de sistemas operacionais. É bem verdade também que, mais cedo ou mais tarde, a microsoft também deixará de dar suporte ao Windows XP que data de meados de 2001! Agora, voltando ao título deste artigo, quais as vantagens de você utilizar o webmail ao invés de um programa cliente de e-mail? A idéia parece muito simples porém apresenta algumas vantagens significativas, senão vejamos: ao invés de utilizar um programa (cliente de email) como o Outlook, você utilizaria apenas um servidor de e-mail, como o yahoo, hotmail ou gmail. Isto significa que você pode acessar seu correio eletrônico de qualquer lugar, desde que tenha acesso à internet. Ora, é difícil que você tenha um email e não possa acessar ele via web, acessando um site. Se na prática, isto já uma rotina para você, guardadas as proporções, podemos dizer que você já contribui, de certa maneira para a “nuvem computacional”. É claro que nossas atividades na internet não se resumem ao correio eletrônico. Mas os servidores de hospedagem, também conhecidos como “storages” (armazenagem) estão muito populares e algumas empresas aqui no Brasil começam a oferecer “desktop virtuais” para atender pessoas físicas e jurídicas. Também é verdade que a economia informal no Brasil é grande e a vantagem de “não precisar comprar o licenciamento de software”, como o Windows ou o Office não chega a afetar o mercado doméstico e das pequenas empresas. Com a popularidade das redes sociais, blogs e twitter, mais uma vez, a Google demonstra que “entende” este mercado e suas apostas em sistemas operacionais, como o Android (para celulares), começa a afetar empresas tradicionais do ramo de software. Esta disputa é salutar pois cada vez mais, o software livre (open source) é utilizado no desenvolvimento desses sistemas o que acarretará, invevitavelmente, na queda do preço final do produto tecnológico. Há uma previsão para o lançamento oficial do Chromium O.S. para o final de 2010. A partir daí, poderemos ter uma noção mais clara do impacto que esta alternativa possa oferecer e que benefícios o consumidor poderá usufruir, aliando a internet banda larga às aplicações “on line” , garantindo uma maior liberdade de escolha e garantindo a mobilidade, que tem sido considerada um quesito importante nestes tempos modernos. E esperar (ter esperança) para crer! Boa leitura e até a próxima pessoal!


(*) Azevedo PARDINHO é técnico de informática e atende (só) em domicílios há mais de 10 anos na área de suporte técnico. Contatos: (41) 9966-2296 TIM 8503-9859 (Oi) 8721-7339 (Claro) ou 3348-5366

Aterrar é preciso!

por Azevedo Pardinho (*)

Parafraseando o General Pompeo (navegar é preciso), aterrar a tomada onde você tem um computador pessoal (PC) ligado também é preciso, necessário e extremamente recomendável, na atualidade. Se o aterramento fosse algo fora de moda, , convenhamos... então a indústria não produziria os cabos de alimentação (aqueles preto) com os três pinos. Mas afinal, para que serve o aterramento? Bom, a primeira idéia do aterramento, é para evitar acidentes com choques elétricos, comuns no uso de chuveiros, máquina de lavar ou geladeiras. Na informática, o aterramento, além desta utilidade, serve também para evitar que sobrecargas (picos) de energia possam danificar ou mesmo queimar os componentes eletrônicos de usam tensões muito baixas e que sofrem com as oscilações. O assunto é técnico e, não pretendo aqui, sugerir que você leitor simplesmente abra mão de um auxílio técnico mais qualificado, seja de um eletricista ou mesmo prático, mas que saiba realmente o que está fazendo. Na minha casa, os dois pcs estão devidamente aterrados e, como uso eles para fazer muitos testes, a recomendação do aterramento é elementar. Vou simplificar aqui o esquema de uma tomada aterrada, evitando o jargão técnico da área: o esquema abaixo (figura 1) obedece padrões internacionais, mas que, repito é ideal que seja feito por profissional qualificado:








Figura 1: um esquema correto de tomada aterrada

É fácil você verificar se sua rede está devidamente aterrada usando uma chave-teste (figura 2), daquelas que acendem uma luzinha quando “acusa” uma tensão. Para uso mais específico, na informática, você pode adquirir uma chave teste eletrônica (figura 3) que mede tensões baixas (12v) e acusa a presença de derivações de corrente.











Figura 2: chave-teste tensão









Figura 3: chave-teste eletrônica

Estas chaves são facilmente encontradas em lojas de materiais elétricas e são úteis ao seu dia-a-dia. Bom parte de falhas em computadores pessoais podem ser evitadas com o uso de uma tomada devidamente aterrada. Tenho esperança de estar ajudando. Na dúvida, consulte um profissional qualificado. Boa leitura, pessoal!

(*) Azevedo PARDINHO atende domicílios há mais de 10 anos na área de suporte técnico. Contato: (41) 9966-2296 / 8503-9859